Aconteceu em Rio Branco, no Acre, no dia 21 de junho, o Primeiro Simpósio Multidisciplinar AMIB-AC. O evento reuniu cerca de 200 participantes entre profissionais e acadêmicos das mais diversas áreas da saúde, e marcou um importante passo para a consolidação da Terapia Intensiva no estado. Promovido pela AMIB Regional Acre, o simpósio celebrou a união de diferentes especialidades em torno do cuidado ao paciente crítico e reforçou a importância da atuação integrada das equipes multidisciplinares.
A presidente da AMIB-AC, Dra. Márcia Vasconcelos, destacou o simbolismo da realização do simpósio poucos meses após a criação da regional. “A AMIB regional ACRE realizou o I Simpósio Multidisciplinar de Terapia Intensiva, evento esse que ocorreu após três meses da abertura da Regional. O evento contou com cerca de 200 participantes e foi fundamental para a Terapia Intensiva acreana apresentar aos médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos e todos os componentes das equipes multidisciplinares a importância de sermos uma especialidade multidisciplinar. Atendemos pacientes críticos como nosso mister, mas também formamos gestores e profissionais aptos a atuarem em várias linhas. Consideramos o evento um sucesso, e agora a meta é fazermos a nossa Jornada!”
O presidente da comissão organizadora do simpósio, Dr. Marcos Nanci, ressaltou o caráter integrador do encontro. “O simpósio contou com a presença de profissionais e acadêmicos de todas as áreas da saúde e promoveu debates e trocas de experiências essenciais para o cuidado com o paciente crítico. Profissionais renomados na terapia intensiva abordaram os temas centrais para o cuidado do doente crítico, com ênfase na integração multiprofissional.”
Para o intensivista Dr. Ricardo Goulart, o evento já entrou para a história da medicina intensiva local. “O 1º Simpósio Multidisciplinar de Medicina Intensiva do Acre foi um marco histórico, o primeiro grande evento da Regional AMIB AC. Contou com mais de 200 participantes entre acadêmicos e profissionais e enfatizou o caráter multidisciplinar da Terapia Intensiva e, com certeza, ajudará a consolidar e fortalecer a especialidade no estado.”
O simpósio evidenciou o compromisso da AMIB-AC com a formação continuada, a integração entre os profissionais e a valorização da medicina intensiva no cenário acreano.
Pela primeira vez, profissionais da medicina intensiva dos países de língua portuguesa reuniram-se em um evento científico voltado à construção de uma identidade comum para a especialidade: o 1º Congresso Lusófono de Medicina Intensiva, realizado de 28 a 30 de maio em Lisboa, em conjunto com o XXVII Congresso Nacional de Medicina Intensiva. Mais de 750 participantes de diversos países, entre eles Brasil, Portugal e Angola, participaram das atividades que reforçaram os laços históricos, culturais e científicos da comunidade lusófona.
A comitiva da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) teve participação destacada no evento, reunindo lideranças médicas e profissionais da enfermagem. Integraram o grupo Ederlon Rezende, presidente do Conselho Consultivo da AMIB e vice-presidente da Federação Pan-Americana e Ibérica de Medicina Crítica e Terapia Intensiva (FEPIMCTI); Luana Tannous, diretora tesoureira; Ricardo Goulart, secretário-geral; além dos médicos e conselheiros Ciro Leite, Marcelo Maia, Fernando Dias, Flávio Nacul e Suzana Lobo. Também fizeram parte da delegação as enfermeiras Renata Andréa Pereira e Daniela Cunha, representando a atuação multiprofissional da AMIB na medicina intensiva.
Unidos, somos respeitados – Na cerimônia de abertura, Ederlon Rezende reforçou o papel do associativismo no fortalecimento da especialidade. “Participar da vida associativa é essencial porque juntos geramos conhecimento, conseguimos valorização e respeito. Quando buscamos discutir políticas públicas, a primeira pergunta é: ‘Quantos vocês representam?’. Se formos poucos, somos ignorados. Mas quando somos muitos, temos força”.
Rezende ainda destacou o papel dos registros de UTIs como ferramenta de transformação. “Informação é poder. E ter dados epidemiológicos é fundamental para desenvolver políticas públicas. Informação é poder. Quando apresentamos dados às autoridades, somos ouvidos”. Segundo ele, a AMIB e a SPCI se aliaram para levar conhecimento, promover o reconhecimento da especialidade e, principalmente, garantir que os pacientes recebam o melhor cuidado.
Presidente da Sociedade Portuguesa de Cuidados Intensivos (SPCI), o intensivista Paulo Mergulhão reforçou que a parceria entre a entidade portuguesa e a AMIB já tem uma trajetória de sucesso consolidada e que o próximo passo natural era ampliar esse círculo de cooperação para incluir os países africanos lusófonos. Para Mergulhão, a criação do Congresso Lusófono é reflexo direto desse movimento de abertura e integração.
“O caminho da colaboração, do intercâmbio, da partilha de dados e de recursos é claramente onde devemos investir. Essa evolução do congresso é um sinal de que queremos ser mais abertos, mais integrativos e continuar colaborando para melhorar os cuidados aos doentes. Acredito que podemos ser muito úteis para a melhoria dos cuidados à população numa escala muito mais significativa”, afirmou.
Experiências compartilhadas – Carlos Cortes, bastonário da Ordem dos Médicos de Portugal, também celebrou o momento, destacando que as relações internacionais são fundamentais à medicina. “A ideia de um congresso lusófono é excelente. Compartilhamos problemas semelhantes, como a desvalorização da profissão médica, burnout, violência contra profissionais de saúde… Questões que afligem todos nós e exigem tolerância zero. Ao unirmos nossas vozes, fortalecemos a profissão.”
Leonardo Inocêncio, Secretário de Estado da Saúde de Angola, compartilhou o desafio de seu país durante a pandemia de Covid-19 e os esforços para estruturar verdadeiras unidades de cuidados intensivos. “Tínhamos muitas camas chamadas ‘de cuidados intensivos’, mas que não cumpriam os critérios. Fizemos um levantamento nacional, adquirimos mais de 7 mil camas, sendo mil específicas para UTI. Hoje temos 352 leitos intensivos operacionais. Nosso grande desafio agora é o capital humano. Precisamos de um efeito ‘onda atômica’ para formar intensivistas suficientes. Por isso, a cooperação com os países irmãos faz todo o sentido.”
Do luso-brasileiro ao lusófono – O presidente do congresso, Filipe Gonzales, também comemorou o novo momento da integração. “Já tivemos mais de dez edições do congresso luso-brasileiro. Agora, a partir deste primeiro congresso lusófono, queremos incluir mais pessoas, dar voz a novos nomes e envolver os diferentes continentes. A partir de agora, o congresso será anual. Preparem-se para viajar.”
“Há pouco mais de uma década começamos o congresso luso-brasileiro no Algarve, aqui em Portugal. Agora, ampliamos esse projeto. O nosso objetivo é abarcar todos os lusófonos: Angola, Cabo Verde, Moçambique, Guiné, Timor, Goa. Porque só partilhando juntos podemos defender a nossa cultura, a nossa língua, a nossa amizade”, complementou Rui Moreno, um dos idealizadores da parceria histórica entre Brasil e Portugal.
A Associação Médica Brasileira (AMB), as suas Federadas e as Sociedades de Especialidade conveniadas – entidades que representam a vasta e dedicada comunidade médica em nosso país, manifestam integral e irrestrito apoio ao Projeto de Lei nº2.294/2024, de autoria do Senador Marcos Pontes (PL/SP) – que altera a Lei nº3.268, de 30 de setembro de 1957, com o objetivo de instituir o Exame Nacional de Proficiência em Medicina como requisito indispensável para o exercício da profissão médica em território nacional.
Vários médicos brasileiros representam a Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) no principal fórum científico das Américas, realizado no Panamá. O 15º Congresso Panamericano e Ibérico de Medicina Crítica e Terapia Intensiva, promovido pela Federação Pan-Americana e Ibérica de Medicina Crítica e Terapia Intensiva (FEPIMCTI), acontece na Cidade do Panamá até sábado (12). Nesta sexta-feira, será realizada a Assembleia Geral da FEPIMCTI, seguida das eleições para a nova diretoria.
O evento reúne representantes de 25 sociedades de medicina intensiva das Américas e da Península Ibérica, com a participação de cerca de 1.500 profissionais. Ao todo, são mais de 100 palestrantes, muitos deles de renome internacional. Considerado o principal congresso científico da FEPIMCTI, o encontro contempla cinco congressos simultâneos nas áreas de terapia intensiva geral, pediatria, oncologia crítica, nutrição clínica e terapia respiratória.
A comitiva da AMIB é formada por sua presidente, Patrícia Mello, pela ex-presidente Suzana Lobo, pela presidente da Comissão de Formação Flávia Machado e pelo presidente futuro Cristiano Frank, além do presidente do Conselho Consultivo, Ederlon Rezende.
“A presença qualificada da AMIB no congresso reforça o compromisso da associação com o fortalecimento científico e político da medicina intensiva no cenário internacional, valorizando a integração entre os países ibero-americanos e promovendo o intercâmbio de experiências e conhecimento em benefício da atenção ao paciente crítico”, avalia a presidente da AMIB.
Outra ação, segundo o presidente do Conselho Consultivo, Ederlon Rezende, é a divulgação estratégica do 30º Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva (CBMI), que acontecerá em Curitiba, de 6 a 8 de novembro. As inscrições foram disponibilizadas durante o FEPIMCTI. “Além de contribuir com apresentações científicas e debates, a AMIB conta com uma sessão dedicada na programação oficial do congresso, reforçando seu papel como referência em medicina intensiva na América Latina”, observa.
Para o presidente do 15º Congresso da FEPIMCTI 2025, Alfredo Matos, o objetivo principal do evento é aumentar o nível acadêmico e a excelência no conhecimento e domínio dos diferentes tópicos que compõem o mundo da medicina crítica.
Com o objetivo de aprimorar a capacitação dos futuros médicos intensivistas, a Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) lançou um curso especialmente voltado para esse público: o formAMIB – Conectando o Conhecimento. O primeiro encontro, realizado de forma on-line em 26 de março, contou com a participação de mais de 280 alunos e a presença de renomados especialistas.
Organizada pela Comissão de Formação do Intensivista da entidade, liderada nessa gestão por Flavia Machado (UNIFESP) a atividade teve como tema central a hemodinâmica. O evento contou com palestras de Leandro Utino Taniguchi, livre-docente pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), sobre “Fisiologia do lactato”, e de Lívia Melro, coordenadora médica da Unidade de Terapia Intensiva da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), sobre “Diagnóstico diferencial do choque”. As palestras foram moderadas pelos intensivistas Bruno Bensen e Raysa Schmidt.
A presidente da AMIB, Patrícia Mello, comemorou o sucesso e a adesão dos residentes e especializandos de todo o País ao piloto do projeto. “Vários grupos de residentes assistiram às aulas em conjunto, o que nos motiva ainda mais. Esse projeto foi cuidadosamente planejado e tem como objetivo contribuir diretamente para a excelência na formação dos intensivistas em todas as regiões. Teremos intensivistas de reconhecida excelência conduzindo discussões de artigos científicos e de casos clínicos complexos, bem como aulas com temáticas importantes da especialidade em sessões semanais”, afirmou.
DINÂMICA – As atividades do formAMIB ocorrerão, a princípio, todas as quartas-feiras, das 17h às 18h30, de forma on-line. Em casos excepcionais, as aulas poderão ser realizadas às terças-feiras. Cada encontro contará com dois palestrantes abordando tópicos dentro de um tema proposto, além de momentos dedicados à discussão de casos clínicos, com o objetivo de promover a aplicação prática dos conceitos apresentados. Para participar, os médicos deverão se inscrever no link disponível no site da AMIB a cada semana.
Tanto os palestrantes quanto os alunos receberão certificado de participação. As aulas serão disponibilizadas no YouTube e, posteriormente, no site da AMIB.
PRÓXIMA AULA – O próximo encontro está agendado para esta quarta-feira (2/4), a partir das 17h, com o tema “Boas Práticas”. As aulas serão ministradas por Bruno Besen, que abordará “Farmacologia dos Sedativos”, e Antônio Paulo Nassar Júnior, com o tema “Sedação e Analgesia no Paciente Crítico”.
A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é um ambiente altamente dinâmico e complexo, onde cada decisão e intervenção podem impactar diretamente na recuperação e sobrevida dos pacientes. Nesse contexto, a Nota Técnica desempenha um papel fundamental para os profissionais de enfermagem, pois orienta condutas baseadas em evidências científicas, padroniza procedimentos e garante a segurança tanto dos pacientes quanto da equipe.
Os departamentos de Enfermagem da AMIB e da ABENTI, uniram forças na elaboração de Notas Técnicas que possam esclarecer diretrizes e atualizações sobre práticas assistenciais, normativas de biossegurança e protocolos clínicos.
Esse rico material direciona e auxilia na uniformização dos cuidados, reduzindo variações nas condutas e promovendo uma assistência mais segura e eficaz. Além disso, é essencial para manter a equipe atualizada diante das mudanças constantes na área da saúde.
Para a enfermagem em UTI, a aderência às Notas Técnicas significa atuar de forma mais estruturada, garantindo que cada procedimento seja realizado com base nas melhores práticas disponíveis, impactando diretamente na qualidade do atendimento, na redução de complicações e no fortalecimento da segurança do paciente.
Portanto, conhecer e aplicar as Notas Técnicas não é apenas uma obrigação profissional, mas um compromisso com a excelência na assistência intensiva. Estar bem informado e seguir diretrizes atualizadas são atitudes que reforçam a importância da enfermagem na linha de frente do cuidado crítico e o compromisso da AMIB e da ABENTI com o profissional e o cuidado seguro.
Edição 2025 da certificação conferida pela AMIB e Epimed destaca 304 hospitais brasileiros com UTIs de alto desempenho; reconhecimento valoriza segurança do paciente e gestão eficiente
A Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) e a Epimed Solutions anunciaram os resultados da edição 2025 da certificação anual que reconhece as Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) de melhor desempenho no País. Neste ano, 304 hospitais brasileiros foram contemplados com os selos Top Performer e Eficiente, concedidos a instituições que se destacaram pela segurança do paciente, eficiência no uso de recursos e qualidade assistencial no atendimento a pacientes críticos.
A avaliação considerou o desempenho de 800 hospitais monitorados pelo Projeto UTIS Brasileiras em 2024 (352 públicos e 448 privados), que juntos ofertam mais de 20 mil leitos de UTI no Brasil. “Esses hospitais representam o que há de mais avançado em terapia intensiva no Brasil. São unidades que priorizam o cuidado seguro, medem resultados e buscam excelência clínica mesmo em contextos desafiadores”, explica Patrícia Mello, presidente da AMIB.
Entre os 304 hospitais reconhecidos nesta edição, 164 são privados que receberam o selo Top Performer, e outros 82 conquistaram o selo de Eficiência. Já entre os públicos, 25 hospitais foram certificados como Top Performer e 33 como Eficientes. Embora a proporção de hospitais públicos premiados ainda seja considerada baixa em relação ao universo monitorado, a AMIB destaca que esse grupo vem apresentando avanços significativos nos últimos anos.
* Alguns hospitais tiveram mais de uma unidade certificada, recebendo ambos os selos.
“O crescimento do número de unidades públicas certificadas reflete o esforço de gestores e equipes do SUS em qualificar a assistência crítica por meio de práticas baseadas em evidências e indicadores, mesmo diante de limitações orçamentárias e estruturais”, ressalta a presidente da AMIB.
Em comparação com a edição anterior, é possível ver que o número de hospitais premiados cresceu, especialmente no setor público. Em 2024, 21 hospitais públicos foram certificados como Top Performer, enquanto em 2025 este número subiu para 25, um aumento de 19%. Para o selo Eficiente, o aumento foi mais expressivo, passando de 19 para 33 hospitais certificados, um salto de 74%. No setor privado, os números passaram de 136 para 164 (Top Performer) e de 68 para 82 (Eficiente).
“A evolução dos hospitais públicos mostra que é possível avançar, mesmo diante de limitações orçamentárias e estruturais. Mas ainda há um desequilíbrio importante: a maioria dos reconhecimentos segue concentrada no setor privado, o que reforça a necessidade de mais investimentos e gestão orientada por dados no SUS”, avalia o médico intensivista Ederlon Rezende, presidente do Conselho Consultivo da AMIB. Ele destaca que o projeto UTIs Brasileiras tem sido fundamental para ampliar essa cultura de melhoria contínua, ao incentivar a adesão de novos hospitais ao monitoramento de desempenho, à transparência dos dados e à busca por resultados mais seguros e eficientes para os pacientes.
Criada em 2016, a certificação visa reconhecer anualmente a qualidade e a excelência do atendimento prestado por essas unidades, refletindo o compromisso com a melhoria contínua e a promoção de um cuidado seguro, sustentável e eficiente para pacientes em estado crítico. A avaliação incluiu mais de 1.800 UTIs Adulto de hospitais públicos e privados do Brasil, resultando em 530 unidades que atendem aos critérios de certificação. Destas, 301 foram designadas como UTI Top Performer e 229 como UTI Eficiente.
CRITÉRIOS – A certificação leva em conta uma série de indicadores que medem o desempenho real das UTIs, ajustado ao perfil dos pacientes atendidos. Para isso, são utilizados dois parâmetros principais: a Taxa de Mortalidade Padronizada (TMP), que compara o número de mortes esperadas com o número de mortes reais, levando em conta a gravidade dos pacientes; e a Taxa de Utilização de Recursos Padronizada (TURP), que avalia se a UTI faz um uso adequado dos recursos disponíveis — nem em excesso, nem de forma insuficiente.
Esses dois indicadores são calculados a partir de escores reconhecidos internacionalmente, como o SAPS 3, que estima o risco de morte logo na admissão do paciente na UTI. Para receber o selo Top Performer, a unidade precisa estar entre as 33% melhores UTIs do país nesses dois indicadores. Já o selo de UTI Eficiente é concedido às unidades que estão acima da média, mas não entre as melhores — entre o 33º e o 50º percentil.
Além disso, só são avaliadas UTIs que usam o sistema de monitoramento da Epimed durante todo o ano de análise, com volume mínimo de internações e preenchimento confiável dos dados clínicos. As UTIs ainda são avaliadas de acordo com o perfil dos pacientes que atendem. Por isso, há distinção entre UTIs cardiológicas (com maioria de pacientes com problemas do coração) e UTIs gerais (com pacientes de diferentes perfis clínicos ou cirúrgicos).
A Associação Brasileira de Medicina Intensiva – AMIB informa, por meio desta nota, os resultados apurados dos votos para a escolha dos coordenadores de cursos, conforme estabelecido no artigo 11º do Regimento Geral dos Cursos da AMIB, para a gestão 2024-2025.
Com grande satisfação e orgulho, anunciamos que a Associação de Medicina Intensiva Brasileira – AMIB foi consagrada como a vencedora do Prêmio Caio Sustentabilidade, na categoria Evento de Responsabilidade Social e Ambiental Cliente. A conquista desse prestigioso reconhecimento se deu por meio do case do 27º Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva, uma iniciativa que demonstra o comprometimento da AMIB com a promoção da sustentabilidade e a responsabilidade social.
O Jacaré de Ouro, prêmio máximo da categoria, representa o reconhecimento da excelência e inovação trazidas pelo congresso na integração de práticas sustentáveis e socialmente responsáveis com foco na inclusão. Parabenizamos o Instituto Brasileiro De Petróleo e Gás e o Shopping Pátio Paulista, ganhadores do Jacaré de Prata e Jacaré de Bronze.
A AMIB continua a ser uma referência não apenas na promoção de avanços científicos na medicina intensiva, mas também na defesa de práticas que contribuem para um futuro sustentável e socialmente consciente para a melhora do bem coletivo. Parabenizamos a todos os envolvidos por essa conquista significativa e esperamos que seu exemplo inspire outras instituições a seguirem o caminho da sustentabilidade e responsabilidade social em seus eventos e iniciativas.
No último dia 8 de dezembro, sexta-feira, a Associação de Medicina Intensiva Brasileira – AMIB conduziu a cerimônia de posse de sua Diretoria Executiva para o biênio 2024-2025. A partir de janeiro, a AMIB terá como líder a Dra. Patrícia M. Veiga de Carvalho, que se torna a primeira mulher nordestina a presidir a AMIB.
A composição da nova Diretoria reflete a presença de profissionais altamente qualificados e comprometidos com o progresso da medicina intensiva no Brasil. Os membros que compõem a Diretoria Executiva são:
Dra. Patrícia M. Veiga de Carvalho Mello – Diretora Presidente
Dra. Nilzete Bresolin – Diretora Vice-Presidente
Dr. Ricardo Goulart – Diretor Secretário Geral
Dr. Flávio Eduardo Nacul – Diretor Científico
Dra. Luana Alves Tannous – Diretora Tesoureira
Dr. Cristiano Augusto Franke – Diretor Presidente Futuro biênio 2026-2027
Dr. Marcelo de Oliveira Maia – Diretor Presidente Passado
A solenidade, que contou com a presença de renomados profissionais da área, foi prestigiada por diversas autoridades. Entre os ilustres convidados, destacaram-se:
Dr. Estevam Rivello Alves – Representante da Câmara Técnica de Medicina Intensiva do Conselho Federal de Medicina (CFM);
Dr. Fernando Sabia Tallo – Representante da Associação de Medicina Brasileira (AMB);
Dra. Christina Hajaj Gonzalez – Conselheira Federal do CFM pelo estado de São Paulo;
Dra. Yascara Pinheiro Lages Pinto – Conselheira Federal do CFM pelo estado do Piauí;
Dra. Lúcia Santos – Presidente da Federação Nacional dos Médicos (FENAM);
Dr. Clóvis Francisco Constantino – Presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP);
Dra. Camila Lunardi e Dr. Hélio Penna – Representantes da Associação Brasileira de Medicina de Emergência (ABRAMEDE).
A cerimônia foi marcada por discursos inspiradores, nos quais os participantes reafirmaram o comprometimento com ações que promovam a evolução da medicina intensiva do país e o que incluem desde a realização de cursos e eventos científicos de alto padrão, a ações que promovam o fortalecimento da formação do intensivista, e também a otimização dos processos que garantem a qualidade e segurança da assistência ao paciente grave contribuindo para a excelência na medicina intensiva de nosso país.
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