AMIB reúne líderes da saúde em Brasília e destaca impacto dos dados na gestão de UTIs e redução da mortalidade

A Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) promove nesta sexta-feira (6), na sede do Conselho Federal de Medicina (CFM), em Brasília, o Simpósio “UTIs Brasileiras 2024”. O evento, que reúne especialistas, médicos intensivistas, gestores hospitalares e autoridades da saúde, discute os desafios e avanços no tratamento de pacientes críticos nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) do País. Na abertura do evento, a presidente da AMIB, dra. Patrícia Mello, deu as boas-vindas aos presentes, além de saudar os  participantes que acompanham o evento online. Na ocasião, ela enfatizou a relevância do evento no contexto das políticas de saúde.

“Este encontro é de extrema importância, pois nele discutiremos dados que nos têm permitido transformar a assistência e a gestão de leitos e UTIs”, disse, ao se referir às informações monitoradas pelo Projeto UTIs Brasileiras, iniciativa da AMIB em parceria com a Epimed Solutions.

Segundo ela, os dados revelam diferentes realidades, pontos de fragilidade, mas também trazem boas notícias, como o crescimento do número de leitos de UTI no SUS e a queda da taxa de mortalidade nas UTIs do Brasil. “Os dados mostram a qualidade e o impacto do trabalho dos intensivistas, reforçando a importância do cuidado e da dedicação de toda a equipe”, ressaltou.

Valorização – Durante o evento, também foi exibido o do vídeo Guardiões da Esperança,  obra associada à campanha Orgulho de Ser Intensivista – 2024, que ressalta a importância do trabalho diligente e cuidadoso dos intensivistas e reforça a mensagem de esperança e a dedicação dos profissionais na recuperação de pacientes em estado crítico.

A anfitriã do evento e 2ª vice-presidente do CFM, dra. Rosylane Rocha, também aproveitou o evento para enaltecer a especialidade. “A medicina intensiva é motivo de orgulho para todos nós. Por isso, é um prazer sediar este evento na casa dos médicos. Parabenizo a AMIB e a Epimed por mostrarem, com números incontestes, a qualidade da assistência que é dada aos pacientes críticos no Brasil. Recentemente vivenciamos a pandemia, e os intensivistas desempenharam um papel de excelência dentro do que foi possível realizar”.2

O Dr. Estevam Rivello, coordenador da Câmara Técnica de Medicina Intensiva do CFM, também participou do evento e parabenizou a organização. “Esse evento é um reflexo das gestões que construíram essa especialidade tão importante para o Brasil. As portas do CFM estão sempre abertas para quaisquer iniciativas que promovam a melhoria da assistência intensiva em nosso País”, conclui.

Programação – Com uma programação abrangente e diversificada, o Simpósio traz uma agenda que aborda também a questão da suficiência de leitos de UTI no Brasil e o uso de recursos. Temas como a vigilância epidemiológica e o papel do projeto UTIs Brasileiras no monitoramento de infecções nas UTIs também ganham destaque, especialmente no contexto do impacto de infecções por multirresistentes e as lições aprendidas em catástrofes sanitárias.

A programação ainda contempla debates sobre a pesquisa científica aplicada às UTIs, questionando como estudos podem melhorar a assistência, comparando UTIs especializadas e gerais, e discutindo os desafios do staffing em UTIs pediátricas. O uso da telemedicina e a ampliação dos resultados das pesquisas promovidas pela AMIB também serão explorados.

 

 

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