Em relação à utilização de salas de cirurgia em UTIs, como vem sendo veiculado nas mídias e imprensa, a SBA e a AMIB entendem que, em hospitais cujos centros cirúrgicos estejam devidamente preparados e com equipamentos adequados ao atendimento de pacientes graves, a adaptação para atendimento aos pacientes de COVID-19 pode ser uma opção pontual, mas não uma solução universal para a resolução da falta de leitos de UTI e o alívio de salas de emergência lotadas. A escassez de recursos humanos, de insumos farmacológicos e de material de apoio transcende à simplicidade da utilização dos centros cirúrgicos como terapia intensiva.
Assim, reiteramos que tão somente em locais preparados e com apoio logístico suficiente pode ser uma opção transitória e excepcional enquanto se aguarda uma vaga de UTI.
Dra. Suzana Lobo, Diretora Presidente da AMIB (2020 e 2021) e o Dr. Marcelo Maia, Diretor Presidente Futuro da Associação (2022 e 2023) se reuniram no Gabinete do Ministério da Saúde com o Ministro Marcelo Queiroga nesta a terça-feira, 13 de abril.
Os temas mais discutidos foram a evolução da Pandemia causada pelo COVID-19, escassez de profissionais da saúde e, principalmente, a falta de leitos de UTI.
“Foi preciso discutir o presente para poder desenhar o futuro” – comenta a Dra. Suzana Lobo. “Tudo que estamos vivendo hoje servirá de aprendizado para o amanhã. O ministro mostrou grande preocupação com a escassez de especialistas e pediu medidas urgentes para atender as necessidades atuais e futuras. Estamos todos conscientes da escassez de profissionais habilitados por conta do grande número de pacientes acometidos com o novo Coronavírus e está claro que, junto com o Ministério da Saúde, fortaleceremos a especialidade Intensivista e, consequentemente, ampliaremos a procura pela especialização em UTI” – finaliza a Diretora Presidente.
O Dr. Marcelo Maia enxerga um horizonte amplo para a categoria de intensivistas: “A AMIB se transformou em uma grande fonte de informação, hoje é protagonista. O volume de notícias em grandes veículos de comunicação confirma que a nossa Associação é sinônimo de credibilidade. Precisamos inserir a Medicina Intensiva na graduação e, principalmente, a residência acesso direto. Está claro que esse é o caminho que precisamos percorrer”.
Confira a imagem do encontro:
Da esquerda para a direita: Dr. Marcelo Maia, Dr. Marcelo Queiroga, Dra. Suzana Lobo
Representantes da Anvisa e de sociedades técnico-científicas discutiram, nesta quinta-feira (15/4), a necessidade de implementação de ações de divulgação do sistema nacional de registro de suspeitas de eventos adversos provocados pelo uso de medicamentos no país. Chamado VigiMed, o sistema é disponibilizado pela Agência para cidadãos, profissionais de saúde e detentores de registro de fármacos.
Portanto, o objetivo da reunião, realizada de forma virtual, foi mobilizar instituições parceiras em prol de uma maior disseminação de informações sobre o sistema, essencial para o fortalecimento da farmacovigilância no país.
Além do uso das redes sociais, as estratégias devem contemplar a realização de palestras, produção de tutoriais e a distribuição de carta aos profissionais de saúde com informações sobre a importância da notificação dos eventos adversos relacionados a medicamentos.
Promovida pela Gerência de Farmacovigilância (GFARM), vinculada à Gerência-Geral de Monitoramento de Produtos Sujeitos à Vigilância Sanitária (GGMON), a reunião contou a participação de representantes da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) e do Instituto para Práticas Seguras no Uso de Medicamentos (ISMP/BRASIL).
Também marcaram presença a Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde (SBRAFH), a Rede Brasileira de Enfermagem e Segurança do Paciente (REBRAENSP) e a Sociedade Brasileira para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente (SOBRASP).
Diante do aumento de pacientes diagnosticados com COVID-19 na segunda onda, é fundamental ter o entendimento do cenário em nível nacional, saber sobre a escassez de recursos e como está o nível de exaustão física e emocional do profissional que está na linha de frente do combate ao Coronavírus.
São Paulo, abril de 2021 – A Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB), em conjunto com outras sociedades e com o suporte da Federação Mundial de Cuidados Críticos e Intensivos (WFICC) acaba de concluir o levantamento sobre ponto de vista do profissional que está cuidando de pacientes diagnosticados com COVID-19 no Brasil e apresenta comparativo entre dois períodos: junho de 2020 e março de 2021.
As duas fases da pesquisa tiveram o objetivo de analisar as percepções e preocupações entre os profissionais de saúde brasileiros que cuidam de pacientes gravemente doentes diagnosticados com COVID-19. As pesquisas foram distribuídas por meio do cadastro e mídias sociais da Associação, com 41 perguntas (plataforma Redcap) para provedores no Brasil em junho de 2020 e em março de 2021. Ao todo, a pesquisa contou com 991 respondentes na fase 1 (junho de 2020) e 1.345 na fase 2 (março de 2021).
Quantidade de Profissionais
De acordo com o Conselho Federal de Medicina (CFM), em 2020, o país registrou mais de 500.000 médicos, para a população de 210 milhões de brasileiros. O médico titulado intensivista representa somente 1,6% dos 500 mil médicos do país, totalizando 8.239 titulados. 34% da amostra da pesquisa, em junho de 2020, enxergava que o número de médicos intensivistas era insuficiente. Esse número aumentou para 58% em março de 2021, evidenciando a falta desses profissionais. Com a piora da segunda onda da doença no país, o Sul, que apontava 25%, agora cresce para 69%. Ainda no sul do país, em 2020, 43% dos respondentes entendiam que a quantidade de enfermeiros também era insuficiente. Esse número cresceu para 79% em 2021, representando um crescimento de 36 pontos percentuais.
Leitos de UTI
Segundo recomendações da OMS e do Ministério da Saúde, a relação ideal de leitos de UTI é de 1 a 3 leitos para cada 10 mil habitantes, e o Brasil apresenta a proporção de 2,6 leitos (Dados ANS, CNES e IBGE 2021), o que, de forma consolidada, é satisfatório. Assim, o país soma 54.657 leitos. Porém a percepção de quem atuou na linha de frente durante a pandemia foi outra: na fase 1 da pesquisa, 32% da amostra afirmou que a quantidade de leitos era insuficiente. Esse número cresce para 78% na fase 2, enquanto dura a segunda onda da pandemia. Mais uma vez, o sul do país tem a maior distância de pontos entre os dois períodos: junho de 2020 mostra que 17% dos respondentes afirmavam que os leitos de UTI eram insuficientes. Março deste ano o número cresceu para 89%.
Exaustão Física e Emocional
Durante o pico da primeira onda da Pandemia causada pela COVID-19, 85% da amostra já apontava exaustão física e emocional. Agora, praticamente após um ano de pandemia, 90% afirma ver colegas cansados física e emocionalmente.
O que chama mais a atenção é que, em 2020 os números já eram altos: 77% no centro-oeste, 78% no norte, 85% no nordeste, 87% no sul e 86% no sudeste. Respectivamente, em 2021, os números crescem ainda mais: 88%, 78%, 90%, 94% e 90%. Isso mostra que a exaustão física e emocional foi frequente e continua sendo. O fator mais fortemente associado com a exaustão entre intensivistas foi o medo de levar a doença aos seus familiares. Cuidar de mais de 10 pacientes simultaneamente aumentou, em 50%, o risco de exaustão.
Equipamento/tratamento em escassez
Na fase 1 da pesquisa, 80% da amostra afirmou ter o equipamento para ventilação mecânica para todos os pacientes. Hoje, esse número baixou para 70%.
A disponibilidade de Cateter Nasal de Alto Fluxo também se mostra inferior: 28% em 2020 Vs. 21% em 2021.
Mas nem tudo é má notícia: equipamentos de proteção individual, conhecidos como EPI, faltam menos nas UTI. Durante o pico da primeira onda, quando perguntamos sobre o acesso insuficiente, 20% dos respondentes afirmavam falta de equipamento. Esse número baixa para 2021 com apenas 10%.
Para a Dra. Suzana Lobo, Diretora Presidente da AMIB, “o que mais preocupa é o alto número de casos de pacientes diagnosticados com COVID-19 que ainda se apresenta. E isso é devido ao descuido da população em relação ao distanciamento social e uso adequado de máscaras. Isso aumenta, e muito, a demanda por UTI, baixando ainda mais os estoques de medicamentos, equipamentos e o pior: aumenta a demanda do profissional intensivista que já está cansado há mais de um ano”.
A Diretoria Executiva da AMIB enxerga que, apesar da situação preocupante, há uma luz no fim do túnel que ilumina as vacinas. Apesar da baixa velocidade, o efeito da vacina já começa a ser sentida nas UTI com menos casos de idosos, acima de 80 anos, internados. “Cada vez mais, a população está sendo vacinada. Agora o importante, para quem tomou a primeira dose, é tomar a segunda e concluir essa etapa. Somente assim venceremos essa batalha”. Finaliza a Diretora Presidente.
Agradecimento especial, em nome da AMIBNet, para todas as Regionais AMIB e demais participantes. Sem a devida adesão à pesquisa, não seria possível a análise dos dados para este estudo.
Clique aqui e acesse todos os gráficos gerados a partir de dados da pesquisa.
A pandemia evidenciou ainda mais a falta de Médicos Intensivistas e, em 29 de abril de 2021, a Comissão Nacional de Residência Médica aprovou a Matriz de Competência da Medicina Intensiva construída pela AMIB
São Paulo, abril de 2021 – a Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) junto à AMIB, aprova a Matriz de Competência da Medicina Intensiva para três anos com acesso direto. Confira aqui a íntegra da Matriz de Competência da Medicina Intensiva.
Existe a possibilidade de um concurso extemporâneo com previsão de seleção em julho e início em agosto. As instituições que desejarem aderir, poderão solicitar aumento de vaga, mas não está assegurado financiamento de novas bolsas.
Para a Dra. Eliana Caser, Presidente da Comissão de Formação do Intensivista, “Tivemos a importante participação da Comissão de Formação do Intensivista por meio da elaboração da Matriz de Competência para o ingresso direto de 3 anos de especialização. É fundamental para que possamos alcançar o desempenho desse programa e que tenhamos uma adesão à Matriz de Competências. Outro desafio em relação a formação será a inserção de competências da disciplina de Medicina Intensiva na grade curricular do curso de medicina.” “É importante que esse programa seja avaliado para ajustes e que possa oferecer mais 1 ano opcional ou área de atuação”, conclui a Médica.
“Importante conquista para a especialidade, o acesso direto. Entramos na era dos intensivistas por vocação e não mais uma especialidade de transição. Precisamos agora trabalhar para garantir uma carreira para estes profissionais e isto será mais simples se conseguirmos formar profissionais diferenciados e bem qualificados.” – afirma o Dr. Ederlon Rezende, Ex-presidente AMIB e Membro do Conselho Consultivo da Associação.
Dra. Suzana Lobo, Diretora Presidente da AMIB, pontuou que em 2017, no Fórum sobre a especialidade da AMIB, foi decidido que o acesso direto a formação do intensivista seria uma meta a ser conquistada. “Na época, a AMIB assumiu a responsabilidade de acompanhar a formação dos nossos intensivistas no PEMI (Programa de Especialização em Medicina Intensiva) o que deveria ser posteriormente aplicado nas residências médicas, o que aconteceu agora. Garantir a melhoria contínua de formação, a construção de um quarto ano em ano adicional ou de áreas de atuação que atendam necessidades do país e da população, garantindo uma formação ainda mais completa, além da construção de carreiras para o intensivista, é o caminho que começamos a trilhar hoje. A excelência da formação e uma carreira digna para o intensivista não podem ser o objetivo de uma gestão, mas um bem de todos nós intensivistas, o que deverá ser cuidado e melhorado continuamente!” – Finaliza a Diretora Presidente.
De acordo com o Estatuto Social da AMIB, este ano será realizado o processo eleitoral.
Haverá 3 eleições concomitantes:
Diretoria Executiva AMIB Biênio 2024/2025.
Associados Representantes
Diretoria Executiva das Regionais
É fundamental que as Regionais estejam cientes de todos os pontos que determinam os capítulos 2, 11, 13 e 14 do Estatuto da AMIB.
O capítulo 14 pontua todos os deveres das regionais. Recomendamos que todos os candidatos leiam atentamente o capítulo.
Informações importantes:
Recomendamos que as regionais utilizem o sistema de votação on line para realizar o processo de eleição de sua Diretoria Executiva, que além de simplificar e agilizar o processo, é totalmente seguro.
As chapas deverão ser encaminhadas para avaliação da Comissão Eleitoral (CEL) até o dia 08/08. Para isso disponibilizamos o e-mail eleicao@amib.org.br
O candidato a Associado Representante deverá candidatar-se por meio do mesmo endereço eletrônico.
No sistema de eleições on line os candidatos deverão disponibilizar suas fotografias no formato 3X4 e um breve cv.
Os candidatos aos cargos de Associado Representante e da Diretoria Executiva da Regional devem ficar atentos aos pontos:
ASSOCIADO-REPRESENTANTE – Deverá ser associado titular (médico com Título de Especialista em Medicina Intensiva concedido pela AMB/AMIB);
– As Regionais com menos de 20 (vinte) associados votantes serão representadas na AR apenas pelo seu respectivo Diretor Presidente; – Cada Regional será representada por até 06 (seis) associados representantes, sendo o seu respectivo Diretor Presidente e até mais 05 (cinco) associados representantes eleitos na seguinte proporção de associados com direito a voto:
(a) 020 a 100 associados: 01 associado representante;
(b) 101 a 200 associados: 02 associados representantes;
(c) 201 a 300 associados: 03 associados representantes;
(d) 301 a 400 associados: 04 associados representantes.
(e) acima de 400 associados: 05 associados representantes.
DIRETORIA EXECUTIVA DA REGIONAL
Diretor Presidente da Regional
Ser um associado Titular (médico com Título de Especialista em Medicina Intensiva concedido pela AMB/AMIB);
Demais membros da Diretoria Executiva da Regional
Deverão estar adimplentes com o pagamento de sua anuidade.
Todas as chapas serão submetidas ao parecer da Comissão Eleitoral (CEL) conforme prevê o Estatuto da AMIB.
Caberá a cada uma das respectivas Regionais:
A administração de todas as fases anteriores ao período de votação descrito acima;
Inscrição e homologação dos candidatos a Diretor Presidente e cargos da Diretoria Executiva dentro do prazo;
Organizado pela Comissão de Direito Sanitário e em parceria com o Comitê de Direito Médico da OAB/SP, o evento online aconteceu no último dia 6 de maio.
O objetivo do encontro foi a apresentação do Protocolo de Alocação de Recursos em Tempos de Escassez, criado pela AMIB, para suportar o profissional que tem atuado na linha de frente do combate à pandemia causada pela COVID-19.
Além de entender o racional do documento, enxergar valor e utilidade no protocolo, as câmaras técnicas de direito sanitário e de direito médico da OAB/SP estão sugerindo a hospitais da região que utilizem as recomendações descritas no material desenvolvido pela AMIB junto com as sociedades parceiras.
Um dos destaques do debate foi a apresentação de como o protocolo foi desenvolvido, os elementos que foram levados em consideração para se chegar no documento final e a ênfase dada, mais do que no modelo de triagem, na importância das recomendações que cercam esse modelo, tais como: a atenção ao paciente que não é priorizado para receber o recurso escasso, a importância da criação de comissões de triagem para fazer a boa gestão local do protocolo, a importância da transparência ao público e o registro adequado de todos os procedimentos no prontuário.
“Tem sido muito gratificante ver toda a trajetória de debates e de aprimoramento do nosso protocolo, fico feliz em ver o quanto ele que tem sido bem recebido e compreendido. Há um amplo reconhecimento de que é necessário que tenhamos um protocolo que seja claro, transparente, respeite o arcabouço ético e legal brasileiro e que seja bem fundamentado no ponto de vista técnico” – Comenta a Dra. Lara Kretzer, participante do evento e Coordenadora da Força Tarefa AMIB para Alocação de Recursos Escassos.
“Estamos estabelecendo fortes alianças com diversas entidades. A parceria, agora também com a OAB/SP, confirma que estamos no caminho certo. Sem sombra de dúvidas, a AMIB sairá mais forte dessa pandemia e trilhará um bom caminho rumo ao amplo reconhecimento do profissional intensivista” – conclui a Dra. Suzana Lobo, Diretora Presidente da AMIB, também participante do encontro.
Drª. SUZANA MARGARETH AJEJE LOBO Médica do Hospital de Base de São José do Rio Preto e Professora assistente da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP). Presidente da AMIB.
Drª. LARA PATRICIA KRETZER Médica Intensivista do Hospital Nereu Ramos em Florianópolis; Doutora em direito médico, Universidade de Londres.
SILVIO GUIDI Membro da Comissão de Direito Sanitário da OAB SP.
Drª. TERESA GUTIERREZ Presidente da Comissão Especial de Direito Sanitário da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção São Paulo, Graduada em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e em História pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP), Especializada em Direito Administrativo pela Pontifícia Universidade Católica.
Drª. JULIANA HASSE Advogada com MBA em gestão empresarial com ênfase em Saúde – Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado, especializada em Direito Médico e Hospitalar (EPD – Escola Paulista de Direito), especialista em Direito da Saúde e de Dados em Saúde pela Faculdade de Direito de Coimbra, em Portugal, Conselheira da Asociación Latino-Americana de Derecho Medico, Capítulo Brasil-Asolademe, Presidente da Comissão Especial de Direito Médico e da Saúde da OAB Estadual SP, Presidente da Comissão de Direito Médico e da Saúde da OAB São José dos Campos.
O Diretor Científico da Sociedade Mineira de Terapia Intensiva (Somiti) e médico intensivista Dr. Leandro Braz de Carvalho, publicou ontem 19/05, a tradução do ebook ”Preparando sua UTI para Respostas a Desastres” da Society of Critical Care Medicine (SCCM) e disponibilizou para distribuição gratuita pela Somiti.
Dr. Leandro é Coordenador dos cursos Fundamentos de Suporte Intensivo (FCCS), Fundamentos de Suporte Intensivo Pediátrico (PFCCS), e Fundamentos de Suporte Intensivo Obstétrico (FCCSOB), da parceria entre Somiti e SCCM. Ele é editor dos livros textos em português desses três cursos e organizador do portal em português da SCCM. Recebeu em 2020 e 2021 os prêmios “President Citation” em 2021 “Safar Global Partner Award” da SCCM, pelo trabalho que vem realizando na divulgação e promoção do conhecimento em Terapia Intensiva.
O ebook discute a forma de preparação e treinamento para organização das UTIs para o atendimento de Desastres e Catástrofes, sejam elas naturais ou produzidas pelo homem. Fundamentado em “espaço”, “equipamento” e “equipe”, delineia todos os passos a serem adotados na formatação e implementação de planos de Desastres para a UTI. Com exemplos de desastres reais (Furacão Katrina, terremoto e tsunami do Japão e outros) e situações de pandemia (Influenza H1N1), o texto mostra a importância de se ter planejamento e treinamento para os momentos em que a UTI será mais cobrada.
“Esse material começou a ser preparado pouco antes do início da pandemia de Covid-19. Tem sido utilizado em vários países como instrumento para enfrentamento dos surtos pandêmicos, em momentos em que o intensivista tem que pensar “fora da caixa” e expandir sua atuação para outros locais e ambientes”
“Aproveitem o ebook. Estudem, discutam em equipe e avaliem as mudanças implementadas em seu serviço, o que pode ser ajustado e melhorado e como manter a prontidão para momentos em que sua UTI pode voltar a ser exigida ao extremo.”
A partir desta segunda-feira (14/6), a Anvisa publicará vários materiais sobre farmacovigilância e notificação de evento adverso.
O que é farmacovigilância? Como notificar um evento adverso a medicamentos e vacinas? Qual a importância da notificação voluntária? Todas essas respostas e muitas outras serão esclarecidas por meio de uma série de materiais que a Anvisa publicará a partir desta segunda-feira (14/6).
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), farmacovigilância é definida como a ciência e as atividades relacionadas à identificação, avaliação, compreensão e prevenção de efeitos adversos ou de quaisquer problemas relacionados ao uso de medicamentos.
Entre os objetivos da farmacovigilância, destacamos: fomentar o uso seguro e racional de medicamentos, monitorar a ocorrência de eventos adversos, zelar pelo cuidado e pela segurança dos pacientes no que diz respeito ao uso de medicamentos, promover a compreensão e a capacitação em farmacovigilância e contribuir para a avaliação contínua dos benefícios relacionados ao uso desses produtos, de forma que esses benefícios sejam maiores que os riscos por eles causados.
Além das reações adversas a medicamentos, a farmacovigilância também fica de olho nos eventos adversos causados por desvios de qualidade, erros de medicação, inefetividade terapêutica, uso abusivo de medicamentos, intoxicações e interações medicamentosas e uso de medicamentos para indicações não aprovadas em registro, o chamado off-label (ou seja, quando a indicação do profissional de saúde diverge do que consta em bula).
Nesse ponto, é necessário abrir parênteses para que todos, principalmente as pessoas não familiarizadas com esses conceitos, tenham plena compreensão do que estamos tratando. Reação adversa é, segundo a OMS, toda reação prejudicial ou indesejável, não intencional, que se apresenta após a administração de um medicamento. Esse medicamento deve ter sido administrado em doses utilizadas habitualmente para prevenção, diagnóstico ou tratamento de uma doença ou para modificar uma função biológica. É importante ressaltar também que a farmacovigilância estuda esses efeitos nos medicamentos e também nos fitoterápicos, hemoderivados, produtos biológicos e vacinas.
Uma farmacovigilância eficiente é imprescindível para a detecção rápida de eventuais riscos associados a medicamentos e para a prevenção de eventos adversos. Com isso, profissionais de saúde e pacientes podem obter a melhor relação benefício-risco com o uso de um medicamento.
Para se pôr em prática as atividades de farmacovigilância, são utilizados alguns recursos, como estudos epidemiológicos para o estabelecimento de causalidade entre o medicamento e a reação adversa, compilação sistemática e detalhada dos efeitos prejudiciais supostamente ocasionados pelo uso de medicamentos em determinados grupos de pacientes e a notificação espontânea, baseada na identificação da suspeita de reações adversas e o envio dessa informação a um organismo que a centraliza. Esse último ponto, devido à sua importância, será tratado na próxima matéria. Fique ligado aqui, em nosso portal, e em nossas redes sociais!
• a marca de mais de 490 mil mortos por COVID-19 no Brasil;
• a sobrecarga de trabalho dos profissionais da saúde que têm sustentado mais de um ano de pandemia;
• as frequentes mudanças nos processos de trabalho e a infraestrutura insuficiente dos serviços de saúde diante do atual cenário de crise sanitária;
• o aumento no consumo de medicamentos, da automedicação e dos riscos associados;
• o uso de novos medicamentos recém-aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), novas formas de empregar medicamentos
já aprovados e aumento da necessidade de importação de medicamentos; e
• a necessidade de monitoramento de possíveis eventos adversos relacionados ao uso de medicamentos, em cumprimento aos princípios da farmacovigilância, conforme alerta a nota nº 132021/GGMON da Anvisa,
As instituições abaixo assinaladas reafirmam o seu compromisso com a segurança do paciente e a farmacovigilância.
O contexto de pandemia configura o cenário ideal para o relaxamento das práticas seguras em saúde e a negligência na notificação de eventos adversos. Portanto, nossas entidades científicas se comprometem a realizar ações de educação e conscientização que visem a proteger a saúde da população, firmando apoio à Anvisa por meio desta carta.
Nos comprometemos a:
• Educar a população sobre os riscos inerentes à utilização de medicamentos, como preveni-los e informar às autoridades de saúde caso aconteça algum evento adverso ou queixa técnica;
• Conscientizar os nossos associados, afiliados ou beneficiários sobre a importância da notificação de eventos adversos relacionados a medicamentos no VigiMed;
• Disponibilizar um tutorial de como notificar e um link para o VigiMed na página inicial da homepage da instituição;
• Dar publicidade às notícias divulgadas pela Anvisa sobre uso seguro e problemas relacionados a medicamentos, incluindo as vacinas;
• Realizar uma campanha publicitária anual nas redes sociais e homepages enfatizando a importância da identificação, prevenção, tratamento e/ou notificação qualificada de eventos adversos relacionados a medicamentos.
Confira as informações referentes ao portal www.amib.org.br e hotsites da Associação de Medicina Intensiva Brasileira – AMIB
INTRODUÇÃO
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Recomendamos a leitura cuidadosa deste documento.
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DADOS PESSOAIS SENSIVÉIS: Um dado pessoal sensível é aquele que se refere à origem racial ou étnica, convicção religiosa, opinião política, filiação a sindicato ou a organização de caráter religioso, filosófico ou político, dado referente à saúde ou à vida sexual, dado genético ou biométrico, quando vinculado a uma pessoa natural.
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